O trabalho de Bea Machado se debruça sobre o subúrbio carioca, o ser suburbano e a sua relação com a cidade e os símbolos que contam suas histórias. Partindo da sua infância em Bangu e da sua história de vida, busca encontrar as interseções nos afetos de quem cresceu sob o mesmo céu dos subúrbios, abordando temas como luto, festa e fé a partir da estética suburbana.
A artista realizou residência artística na Casa da Escada Colorida/RJ, e já participou de exposições coletivas no Museu de Arte do Rio/RJ, Paço Imperial/RJ, Centro Cultural dos Correios/RJ e SESC Vila Mariana/SP, além de ter participado da primeira Mostra de Arte de Honório Gurgel, Mostra Noix.
Bea Machado faz parte da coleção do Museu de Arte do Rio com a obra “O subúrbio é dentro da gente”, bandeira desenvolvida para o desfile da escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio para o carnaval de 2023. Neste mesmo carnaval, seu trabalho foi inspiração para a 5ª ala desta Escola, chamada de “Chão de criança”.
No campo da literatura, seu trabalho “O museu do pobre é a parede de casa’ – frase de tia Dodô” é capa do livro “Cazuá: onde o encanto faz morada” de Luiz Rufino lançado pelo Grupo Editorial Record.
Em 2025, a artista desenvolveu trabalhos que saíram no carro alas da Portela, o mais tradicional da escola, além de desenvolver um trabalho para uma alegoria do Império Serrano. Também neste ano, fez parte da exposição “Cacique de Ramos: avenidas, quintais e afetos” no Centro de Memória Cacique de Ramos.